Blog Arte Brasileira

Nas modalidades que apresentamos da Arte Brasileira é para que a informação seja passada por meio de topicos da história da Arte Brasileira, poderia ser mais especifico, no caso precisariamos ter um conhecimento mais amplo do assunto. Por isso colocamos estes sites de onde tiramos as informações:

http://www.historiadaarte.com.br/linha_do_tempo.htm
http://www.pinturabrasileira.com/index1.asp?reg=c
http://www.museuvirtual.com.br/
http://www.historiadaarte.com.br/artebrasileira.html
http://www.galeriaartebrasileira.com.br/arteindigena.html
http://www.pitoresco.com.br/art_data/semana/
http://www.historiadaarte.com.br/semanade22.html
http://www.historiadaarte.com.br/expressionismonobrasil.html

Pesquisar este blog

terça-feira, 22 de junho de 2010

O Modernismo

O Modernismo

INTRODUÇÃO

O modernismo é uma corrente artística que surgiu na última década do século XIX, como resposta às conseqüências da industrialização, revalorizando a arte e sua forma de realização: manual. O nome deste movimento deve-se à loja que o alemão Samuel Bing abriu em Paris no ano de 1895: Art Nouveau. No resto da Europa difundiram-se diferentes traduções: Modernismo, na Espanha; Jugendstil, na Alemanha; Secessão, na Áustria; e Modern Style, na Inglaterra e Escócia.
Com características próprias em cada um desses países, foram as primeiras exposições internacionais organizadas nas capitais européias que contribuíram para forjar uma certa homogeneidade estilística. A arquitetura foi a disciplina integral à qual se subordinaram as outras artes gráficas e figurativas. Reafirmou-se o aspecto decorativo dos objetos de uso cotidiano, mediante uma linguagem artística repleta de curvas e arabescos, de acentuada influência oriental.




Contrariamente à sua intenção inicial, o modernismo conseguiu a adesão da alta burguesia, que apoiava entusiasticamente essa nova estética de materiais exóticos e formas delicadas. O objetivo dos novos desenhos reduziu-se meramente ao decorativo, e seus temas, como que surgidos de antigas lendas, não tinham nada em comum com as propostas vanguardistas do início do século. O modernismo não teria sido possível sem a subvenção de seus ricos mecenas.
Entre os precursores da arte modernista estava William Morris. Seus desenhos, elaborados com espírito artesanal, se contrapunham à produção industrial. Nos escritórios da empresa criada por ele, a Morris & Co. eram determinadas as formas elegantes e sinuosas, típicas do modernismo, bem como definidos os materiais nobres usados na criação de objetos de uso cotidiano. Sua apresentação na exposição de Bruxelas de 1892 produziu um grande impacto e determinou a difusão desse novo estilo.

PINTURA

A pintura modernista misturou as delicadas e elegantes formas do gótico com o simbolismo romântico de dois grupos importantes da Europa do século XIX: os pré-rafaelistas ingleses Millais, Rossetti, Hunt e Brown e os nazarenos alemães Overbeck, Pforr e Cornelius. O resultado foi uma pintura de um erotismo e uma naturalidade surpreendentes. A idealização da mulher manifestou-se em figuras meio ninfas e meio anjos; corpos etéreos e pele translúcida.



A natureza assumiu a forma de bosques aquáticos, com plantas de ramos ondulados e longos, mimetizados com os arabescos dourados e os frisos decorativos. Entre os representantes mais significativos da pintura do movimento art-nouveau destacou-se Gustav Klimt, cuja obra inicialmente produziu grande agitação nas exposições da secessão austríaca. No entanto, seu ousado erotismo transformou-se em pouco tempo no paradigma indiscutível da pintura modernista.



Deve-se mencionar também o alemão Frans von Stuck, que se aproxima da estética klimtiana, ainda que com temas resgatados das telas do inglês Alma-Tadema, outro importante precursor da pintura modernista. Suas obras retomaram os temas do classicismo antigo, com uma nova expressividade, à beira do romantismo. No resto da Europa encontramos os espanhóis Casella, Rusiñol e Casa, embora sua obra reflita um forte espírito antiacademicista na direção do impressionismo parisiense.

ARQUITETURA

A arquitetura modernista se caracterizou pela estrita coerência entre as formas sinuosas das fachadas e a ondulante decoração dos interiores. Adotou-se a chamada construção honesta, que permitia vislumbrar vigas e estruturas de ferro combinadas com cristal. Dentro da arquitetura modernista existiram duas tendências: as formas sinuosas e orgânicas, de um lado, e as geométricas e abstratas, precursoras da futura arquitetura racionalista, de outro.



Em Barcelona, o arquiteto Gaudí revolucionou a arquitetura com uma obra totalmente simbolista e natural, constituindo por si só um estilo. Na França e na Bélgica, os elegantes edifícios de ferro, cristal e mosaicos de Guimard e Horta criavam espaços de uma força lúdica irresistível, embora mais prosaicos que os catalães. Os americanos, enquanto isso, inauguravam o século XX com os primeiros arranha-céus do arquiteto Sullivan e seu discípulo Frank Lloyd Wright.
Viena representou quase com exclusividade a corrente mais racionalista do modernismo. Os arquitetos Wagner e Olbrich retiraram suas formas do rigoroso gótico inglês e do inovador e visionário arquiteto escocês Mackintosh. Dessa forma, conseguiram uma construção volumétrica, de formas retangulares, com uma ornamentação bem dosada, embora sem chegar ao extremo de seu contemporâneo Loos, que considerava a decoração uma aberração arquitetônica.



ESCULTURA

A escultura modernista permaneceu estreitamente ligada à arquitetura e teve, antes de tudo, uma função decorativa. A criação tridimensional foi representada, melhor ainda do que pela escultura, pelos objetos de uso diário, produzidos com materiais nobres, com um desenho que os elevava à categoria de obras de arte. O modernismo implicou uma revalorização do artesão e, por conseguinte, dos produtos feitos à mão, em oposição aos industrializados.



Formaram-se ateliês de artesãos, como a Arts & Crafts, de Londres, na qual se fabricavam móveis caros e raros, ou a Escola de Nancy, onde se produzia o mobiliário do desenhista Gallé e a já então prestigiada cristaleria e joalheria de René Lalique. Em Viena, destacaram-se as criações de baixelas de ouro e prata da Wiener Werkstätte, de Hoffmann, e na Espanha a refinada joalheria dos Masriera. Na América alcançaram sucesso os desenhos em cristal da Comfort Tiffany.



Outra das grandes criações da corrente modernista foi a arte gráfica publicitária, que se iniciou com os cartazes. Coloridos e artísticos, cobriam os muros das cidades, tentando convencer os cidadãos da qualidade de determinados produtos ou da grandeza de certos espetáculos - de exposições a apresentações de teatro e circo. O primeiro grande artista a se dedicar ao desenho de cartazes foi Toulouse-Lautrec, seguido dos mais importantes pintores da época.



Muito em breve seriam criados os escritórios de publicidade, semelhantes às atuais agências. Usava-se um grafismo simples, mas elegante, sendo ao mesmo tempo atraente, de acordo com os padrões estéticos da época. O cartaz modernista guardava, no desenho, certas semelhanças com os quadros de Klimt ou com a ornamentação arquitetônica de Gaudí. Entre os cartazistas mais importantes, Casas, na Espanha, Von Stuck, na Alemanha, Auchentaler, em Viena, e Mucha, na França.
Tire 
Dúvidas
Seja
 Colaborador

Nenhum comentário:

Postar um comentário